Com a inserção do PJE, assinaturas digitais, ferramentas de reunião remota, surgiu a possibilidade de trabalho Home Office para os advogados, criando sem dúvidas, muitas oportunidades à jovem advocacia e também transformando a realidade de inúmeros escritórios que migraram para modalidade online.
Atualmente, com o alto número de escritórios virtuais, a dúvida que permeia a mente da maioria da advocacia é: qual a forma de trabalho mais adequada ou vantajosa?
A resposta é a velha clichê do Direito: DEPENDE.
Sim, é frustrante iniciar a leitura e logo se deparar com essa resposta, mas creio que algumas reflexões vão ajudá-los a decidir.
Vamos ao que interessa, a maneira adequada à sua advocacia vai depender essencialmente da sua demanda, do seu nicho e da sua preferência/ linha profissional. Por exemplo, eu já atuei diretamente em demandas consumeristas em que o atendimento remoto atendiam perfeitamente aos meus clientes e muitos deles ficavam extremamente satisfeitos pela facilidade e rapidez no atendimento, no fluxo de documentação entre outros. O mesmo se repete em demandas e consultorias empresariais que, normalmente exige uma celeridade maior para tramitação de documentos e de resoluções mais imediatas.
Por sua vez, notei uma necessidade maior de um atendimento pessoal em demandas familiaristas e de saúde, que normalmente as partes entram em contato de forma muito fragilizadas, necessitam de um ambiente sigiloso para transferir informações íntimas, precisam de um certo conforto e acolhimento. Não que no Home Office, de forma remota, não seja possível, mas eu particularmente senti uma maior necessidade do contato pessoal neste tipo de demanda.
Outro fator a ser analisado é a sua preferência pessoal. Não há certo ou errado, ambos os tipos de trabalho têm suas vantagens e desvantagens, escolha a maneira que melhor se adapte à sua realidade e tenha em mente que o seu diferencial sempre será o bom trabalho realizado.
E vocês, preferem home office ou escritório físico?